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O que é finning e como você pode ajudar a combatê-lo?

Junto com a retirada dos chifres dos rinocerontes e a extração do marfim dos elefantes, a pesca de nadadeiras é um dos crimes mais cruéis praticados no meio ambiente. A prática, conhecida também como finning, consiste em cortar as barbatanas de tubarões e raias, descartando os corpos dos animais, ainda vivos e mutilados, nos oceanos. Você consegue imaginar a crueldade envolvida neste procedimento?

Então veja o vídeo abaixo. Cuidado, as imagens são fortes.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, são caçados, no mundo, cerca de 100 milhões de tubarões, sendo que 70% destinam-se ao preparo de sopa de barbatana, feita a partir das nadadeiras desses animais, algo que é tradicional em vários países do Leste Asiático como China e Japão. No Brasil, um dos maiores consumidores de carne de tubarão – conhecida comumente cação -, a pesca de nadadeiras é proibida por uma Instrução Normativa do Governo Federal de 2012.

Como mencionamos, as barbatanas de tubarão e raias são usadas como iguarias na culinária do Leste Asiático, num prato com aspecto duvidoso e que pode custar até 100 dólares (cerca de R$ 330). Além disso, a cartilagem das nadadeiras é usada na medicina asiática como remédio para os ossos e vendida como remédio anticâncer – nenhum dos benefícios é comprovado pela ciência. Além disso, a carne pode conter toxinas e altos níveis de mercúrio.

 

Você pode ajudar a preservar os tubarões, não consumindo carne de “cação”. O documentário “Extinction Soup” mostra a crueldade da pesca de nadadeiras e como isso pode levar a extinção dos animais. Veja o cartaz e o trailer:

 

04/04/2018/2 Comentários/por Redação Divers for Sharks
Ativismo

Tubarões, o que, porque e como?

Tubarões. Para os mais velhos é um monstro assassino protagonista do filme Jaws. Para outros é um tipo de filé ou posta, normalmente chamado de cação por apelo comercial e para outros ainda, apenas um animal feroz a ser pescado como troféu para fotografias ou mesmo exterminado por medida de segurança e salvaguarda da vida humana no mar.

Poucos mesmo são os que o encaram como apenas mais um habitante do meio ambiente marinho.

Enquanto tartarugas, golfinhos e baleias são extremamente carismáticos e contam com todo o apelo emocional, os tubarões infelizmente ficam com o papel de monstro, vilão ou alimento. E por incrível que pareça, o ponto mais grave mesmo é quando tratado como alimento mesmo. Isto já levou várias espécies à extinção e continua ameaçando todas as outras espécies: tubarões (que é a mesma coisa que cação) e raias sendo mortos para servir de alimento.

A pesca por si só, seja ela artesanal, semi ou industrial é altamente predatória e totalmente insustentável. Um barco pesqueiro profissional que vai ao mar seja com redes gigantescas, que depredam o fundo, seja com longlines (espinhéis) de centenas de quilômetros, ao retornar ao porto desembarca toneladas e mais toneladas de tubarões e cações, impactando tremendamente estes animais de reprodução lenta, o que por si só já é um contra censo biológico absoluto. Totalmente absurdo e mais criminoso ainda é quando estes barcos se dedicam à prática do finning (algo como “barbatanagem”), que é capturar o animal, trazer à bordo e cortar suas nadadeiras, comumente chamadas de barbatanas, e jogar de volta o corpo na água, muitas vezes ainda vivo, para enfrentar uma morte lenta e dolorosa em virtude dos ferimentos e hemorragia.

Quem pensa que esta prática é “coisa de asiático”, está totalmente enganado. Acontece no mundo todo, inclusive aqui no Brasil, com apreensões já tendo sido feitas de norte a sul. A título de exemplo, posso citar o caso da empresa SIGEL, de Belém. Foi uma apreensão de 24 toneladas de barbatanas secas. Esta quantidade significa entre 350.000 e 450.000 animais mortos. Isso mesmo, quase meio milhão de indivíduos mortos. Uma única apreensão, de uma única empresa. Imaginem quanto de carga ilegal passa sem ser apreendida. Uma ação civil pública pressiona o caso e a multa prevista já passa de 1 bilhão e 300 milhões de reais.

Hong Kong realmente é o grande mercado distribuidor de barbatanas de tubarão. Mas o mundo todo, inclusive o Brasil, trafica ilegalmente para lá.

Independente da questão ética animal ou opções alimentares se tubarão e raia devem servir de alimento ou não, alguns outros fatores trazem este problema à tona e exige uma posição imediata da sociedade e quebra de paradigma. É inadmissível levar-se à extinção espécies que são o topo da cadeia nos mares e oceanos do mundo. Nosso planeta vive graças ao oxigênio que é produzido pelo fitoplâncton dos nossos oceanos. Eliminar o topo da cadeia dos oceanos, causará um desequilíbrio total, um verdadeiro caos no ecosistema oceânico. E isto pode levar a danos irreversíveis ao equilíbrio das condições que mantém a vida na Terra.

É fácil ficar colocando a culpa pela eventual destruição do nosso planeta em um meteoro ou invasão alienígena. Porém é o próprio homem que está causando isso. E por causa de uma estúpida sopa de frango com pedaços de barbatana de tubarão desfiada.

Em função da importância desta luta é que o Projeto Divers for Sharks vem lutando em todas as frentes pela preservação e defesa dos tubarões e raias.

As ações do projeto passam por educação ambiental das futuras gerações através do projeto SharKids, ações civis públicas contra os crimes de pesca irregular, campanhas e palestras de conscientização e desmistificação em faculdades, escolas, clubes e congressos, assim como manifestações pacíficas em locais públicos, como praias por exemplo. Mini cursos básicos de biologia de tubarões e workshops também fazem parte do portfólio da campana.

Como todo trabalho, ação ou processo, esta campanha tem custos fixos e variáveis. E como o é praticamente todo feito de forma voluntária, contamos com o apoio e suporte dos mergulhadores para manter as armas em punho na luta pela preservação. Fica aqui então o pedido para que todos nos ajudem patrocinando e apoiando o projeto. Se cada um contribuir com R$ 5,00 por mês, certamente fará uma enorme diferença para os tubarões!

Abraços a todos e até a próxima!

01/02/2018/1 Comentário/por Paulo Guilherme Pinguim

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