Junto com a retirada dos chifres dos rinocerontes e a extração do marfim dos elefantes, a pesca de nadadeiras é um dos crimes mais cruéis praticados no meio ambiente. A prática, conhecida também como finning, consiste em cortar as barbatanas de tubarões e raias, descartando os corpos dos animais, ainda vivos e mutilados, nos oceanos. Você consegue imaginar a crueldade envolvida neste procedimento?
Então veja o vídeo abaixo. Cuidado, as imagens são fortes.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, são caçados, no mundo, cerca de 100 milhões de tubarões, sendo que 70% destinam-se ao preparo de sopa de barbatana, feita a partir das nadadeiras desses animais, algo que é tradicional em vários países do Leste Asiático como China e Japão. No Brasil, um dos maiores consumidores de carne de tubarão – conhecida comumente cação -, a pesca de nadadeiras é proibida por uma Instrução Normativa do Governo Federal de 2012.
Como mencionamos, as barbatanas de tubarão e raias são usadas como iguarias na culinária do Leste Asiático, num prato com aspecto duvidoso e que pode custar até 100 dólares (cerca de R$ 330). Além disso, a cartilagem das nadadeiras é usada na medicina asiática como remédio para os ossos e vendida como remédio anticâncer – nenhum dos benefícios é comprovado pela ciência. Além disso, a carne pode conter toxinas e altos níveis de mercúrio.
Você pode ajudar a preservar os tubarões, não consumindo carne de “cação”. O documentário “Extinction Soup” mostra a crueldade da pesca de nadadeiras e como isso pode levar a extinção dos animais. Veja o cartaz e o trailer: