Projeto

Tubarões no Limite

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O problema que nos motivou

A necessidade de combater a degradação marinha e a extinção de tubarões motivou a Divers for Sharks trabalhar a conscientização e desmistificação de adultos, profissionais e tomadores de decisão era fundamental.

A pesca ilegal, o finning, e a falta de políticas públicas eficazes exigiam uma abordagem técnica e estratégica, direcionada a universidades, congressos e entidades com poder de influência.

Além disso, a desinformação sobre o papel ecológico dos tubarões persistia até entre acadêmicos e ativistas, demandando uma comunicação baseada em dados científicos e experiências práticas.

Como desenvolvemos uma solução

Criamos séries de palestras especializadas, adaptadas para públicos diversos: desde acadêmicos (biólogos, oceanógrafos) até leigos interessados em preservação. Em universidades como Unesp (de várias cidades), Unisanta, UFLA, UFRRJ, UNB, USP, UniRio e UFRJ, abordamos temas como biologia marinha, impactos econômicos da pesca predatória e benefícios do ecoturismo. Em congressos (como simpósios ambientais), focamos em políticas públicas e denúncias contra crimes ambientais, usando casos reais documentados pelo projeto. Para ativistas e leigos, priorizamos linguagem acessível, integrando vídeos de mergulho, depoimentos de comunidades costeiras e dados sobre o declínio populacional das espécies. As palestras também incluíam debates com especialistas, como pesquisadores e líderes de ONGs, para ampliar a perspectiva multidisciplinar.

Quem apoiou esse projeto

As palestras foram viabilizadas por parcerias com universidades públicas e privadas (ex.: UNESP, UNB), eventos científicos (como Congresso Brasileiro de Oceanografia, Congresso Mundial de Bioética e Direito dos Animais, etc). Empresas de turismo sustentável como a Agência de Turismo Oxitur, a Escola de Mergulho ScubaLab, entre outros.

Quem está envolvido no projeto

Além da liderança de Paulo Guilherme “Pingüim”, as palestras contam com a participação de biólogos marinhos, advogados ambientais, mergulhadores e ativistas experientes. Voluntários locais nas cidades atendidas (ex.: Santos, Curitiba, Uberlândia) organizam a logística, garantindo que os eventos alcancem desde metrópoles até cidades do interior, como Rio Claro e Toledo. Atualmente as palestras estão gradativamente sendo assumidas e ministradas pelas voluntárias Michaelle e Manuella.

Resultado do projeto

Mais de 5.000 pessoas foram impactadas diretamente em 12 estados brasileiros, incluindo participantes de grandes centros (São Paulo, Rio) e regiões menos atendidas (Santa Maria, Cascavel).

As palestras influenciaram a criação de grupos de trabalho em universidades e fortaleceram redes de ativismo. Em Santa Maria, RS, um grupo da graduação de Biologia criou o Grupo AtivaMente. Na UniRio duas graduandas se tornaram ativistas voluntárias da Divers for Sharks e hoje estão atuando na criação de coordenação de projetos e novos voluntários.

Além disso, a aproximação com legisladores em Brasília resultou em propostas para endurecer leis contra o finning. O feedback positivo de leigos, que passaram a divulgar a causa nas redes sociais, comprova que a educação ambiental transcende barreiras técnicas, unindo ciência e sociedade na luta pela preservação dos tubarões.

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