COP Sharks no mundo

Projeto

O problema que nos motivou

A crescente ameaça global aos tubarões e raias, impulsionada pela sobrepesca, finning e comércio internacional desregulado, exigiu ação além das fronteiras nacionais.

Apesar de avanços locais, muitas espécies continuavam sem proteção eficaz em águas internacionais, e acordos multilaterais careciam de implementação rigorosa. A falta de representação da sociedade civil em fóruns como a CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas) e a CMS (Convenção sobre Espécies Migratórias) limitava a pressão por medidas concretas.

Isso motivou a Divers for Sharks (D4S) a levar a voz da conservação marinha para o palco global, defendendo a inclusão de espécies em apêndices de proteção e a criação de políticas transnacionais.

Como desenvolvemos uma solução

Desde 2013, os cofundadores Paulo Guilherme “Pinguim” e José Truda Palazzo atuaram estrategicamente em conferências internacionais, como COP da CITES (Bangcoc, 2013; Panamá, 2022), CBD (Coreia do Sul), UN Ocean Conference (Nova York, 2017 e Lisboa, 2022) e reuniões da CMS.

Sua abordagem combinou dados científicos (como relatórios de declínio populacional), testemunhos de campo (ex.: impactos do finning no Brasil) e advocacy político. Em cada evento, articularam alianças com ONGs globais, apresentaram propostas técnicas e pressionaram delegados governamentais para votar a favor da proteção.

Na CITES do Panamá (2022), por exemplo, defenderam a inclusão de 54 espécies de tubarões-réquiem e raias no Apêndice II, medida histórica aprovada com apoio majoritário.

Quem apoiou esse projeto

A atuação internacional da D4S foi sustentada inicialmente em sua missão para a Cites 2013 em Bangcok pela Modelo Internacional Raquel Rossa.

Após este apoio inicial, a Divers for Sharks partiu para arrecadações em feitas, eventos e doações on-line, com o Centro de Estudos do Mar Onda Azul, fundado e presidido atualmente pelo Paulo Guilherme “Pingüim” cobrindo os montantes faltantes nas arrecadações.

Resultado do projeto

As intervenções da D4S em fóruns globais já resultaram em diversas medidas transformadoras nacionais e internacionais:

Inclusão de Raias Mantas em 2013, tubarões-mako (2019) e tubarões-réquiem (2022) no Apêndice II da CITES, regulando seu comércio internacional.
Assinatura pelo Presidente Temer do termo de criação das unidades de preservação dos arquipélagos São Pedro e São Paulo, em Pernambuco, e o Trindade e Martim Vaz, no Espírito Santo, com o Brasil passando de míseros de 1,5% para 25% de áreas protegidas, passo significativo para um país que tem 7.491 quilômetros de litoral.
Além disso, a presença constante da D4S nessas conferências elevou o Brasil como líder na conservação marinha, inspirou a criação de redes de ativismo juvenil em vários países e garantiu que a voz da sociedade civil influenciasse decisões antes dominadas por interesses econômicos. O legado é claro: políticas internacionais hoje refletem a ciência, não apenas a exploração.

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