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Um ano depois estudo pode apontar a origem do óleo no Nordeste

Um ano depois estudo pode apontar a origem do óleo no Nordeste

Um ano após o vazamento de óleo no Nordeste, uma pesquisa do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) pode apontar a origem dos resíduos.  As informações são da Agência Pública.

Segundo a reportagem,  a origem do óleo pode ser do Golfo da Guiné, região de exploração de petróleo a 200 km da costa de Camarões. A pesquisa baseia-se em imagens obtidas pelo satélite Sentinel-1 desde junho de 2019. Nelas, os pesquisadores encontraram uma mancha que pode ser um vazamento de 433,22 km².

Com os dados retroativos do satélite, os pesquisadores superaram a falta de recursos técnicos para concluir essa pesquisa. Além disso, eles contaram com a ajuda de um laboratório independente alemão, que fez o processamento das informações pelo sistema EumetCast da Eumetsat.

“Ainda não podemos afirmar com certeza que o petróleo que chegou aqui veio dos vazamentos na África, mas é assertivo dizer que havia um derramamento constante naquela região, no ano passado. Talvez em decorrência da pandemia, que refreou a atividade econômica”, explicou Humberto Barbosa, pesquisador do Lapis, à reportagem da Agência Pública.

O resultado desta pesquisa coincide com o estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que também apontou o Golfo de Guiné como a origem do óleo que atingiu 1009 localidades em 130 municípios da costa brasileira dentro e fora da região Nordeste.

As bravatas do Governo Brasileiro com relação ao óleo no Nordeste

O Governo Brasileiro, representado pelo Ministério do Meio Ambiente, na época do vazamento, estava mais preocupado em achar culpados imaginários e negligenciar o problema do que atuar na questão. Este crime ambiental serviu para mostrar a inoperância do atual ministro e o desmonte das iniciativas de proteção na área ambiental.

Deste o ano passado, a Divers For Sharks vem acompanhando os desdobramentos deste crime ambiental. Porém, ao que parece, uma ‘boiada’ vem passando pela área ambiental deste do início deste governo.

Com informações da Agência Pública.