Para a ciência estudar as baleias era um grande desafio: era necessários grandes barcos e ações invasivas nos oceanos. Para mudar esta realidade, um grupo de pesquisadores está usando drones para saber mais sobre estes grandes mamíferos marinhos. O processo está sendo liderado por Iain Kerr da Ocean Alliance.
O antigo processo consistia em localizar as baleias e, literalmente, persegui-las para colher os materiais de pesquisa. Na lateral do barco, uma pessoa era posicionada com uma espécie besta – aquela arma medieval – e disparava flechas até conseguir pedaços de tecido do animal. Porém os mamíferos muitas vezes escapam e os cientistas não conseguiam sequer começar o trabalho.
Agora, com o uso de drones, biólogos conseguem recolher a mucosa das baleias no momento esguicham. Este movimento é feito quando elas vêm a superfície para respirar, algo que é normal em outros animais da ordem dos cetáceos como golfinhos e botos. Diferente dos peixes, eles não respiram debaixo d’água.
O processo, além de ser menos invasivo, possibilita um diagnósticos mais completo e atualizado sobre cada animal, além de individualizar estudos sobre as espécies como a baleia Jubarte. Agora, com apoio da Intel, os pesquisadores pretendem criar novas formas para identificar as baleias, por meio nadadeira caudal, e também uma análise térmica de cada mamífero. É a evolução tecnológica ajudam a entender esses grandes cetáceos.
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