Há um processo em curso no mundo para achar um substituto para o plástico. Pesquisadores espanhóis acreditam que linho, cânhamo ou fibra de côco tem potencial para substituir o derivado do petróleo, com aplicações testadas e aprovadas no interior de carros e aviões, pranchas de surf e neve, talheres e até podendo substituir cédulas de dinheiro. No entanto, é necessário um movimento profundo e incisivo para que essa mudança aconteça.
Pelo mundo, alguns países têm dado passos para a proibição total do uso de plástico como a França, que lançou um decreto em agosto proíbe o uso de talheres de plástico descartáveis a partir de 2020. Permitindo apenas o uso de produtos que sejam feitos de materiais biológicos ou compostagem, como amido de milho, serão permitidos na França , batata, bambu ou fibras e celulose. China, Grécia, Ruanda, Nova Zelândia, Congo, são outras nações que tomaram a mesma medida.
Acredita-se que hoje há 270.000 toneladas métricas de resíduos, o que seria equivalente ao caminho que levaria uma garrafa de plástico atrás de outra daqui até a Lua duas vezes, de acordo com o Instituto 5 Gyres. Mostramos uma pesquisa que apontou a existência de resíduos de plástico nas fezes humanas. Sim, o lixo passou ‘a fazer parte’ da dieta nutricional.
Na Europa, projetos como Traysrenew.eu tentam substituir as bandejas de plástico utilizadas para vender frango por material biodegradável. Já a iniciativa SpuWaren fabrica os primeiros talheres bioplásticos do mercado com durabilidade e resistência a altas temperaturas.