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Purpurina é um dos vilões dos mares no Carnaval

Purpurina é um dos vilões dos mares no Carnaval

Carnaval é um dos maiores espetáculos dos mundo e, com certeza, uma das manifestação culturais mais bonitas inventada por nós, brasileiros. Porém, a festa tem um problema: o alto uso de microplásticos em materiais como glitter, lantejoulas e purpurina. Nosso intuito com este artigo não é criminalizar o evento, que já sofre perseguições por causa do reacionarismo que tomou conta do Brasil. Como tudo o que publicamos aqui, no blog, queremos provocar uma reflexão sobre hábitos que podemos mudar e ajudar na preservação da fauna e flora marinha.

Lantejoulas, purpurina, confete e, sobretudo, do glitter acabam caindo nas redes de águas de esgoto das cidades. Em geral, como são muito pequenos para serem filtrados, esses materiais acabam parando em rios e mares. Aí começa o problema, pois eles acabam sendo engolidos pela fauna marinha, que pode acabar morrendo ou, quando esses animais são consumidos por seres humanos, as partículas podem parar em nosso corpo.

Já falamos aqui sobre o problema dos plásticos nos oceanos, com ilhas do material flutuando por diversas partes dos mares do mundo. Toda essa sujeira leva anos para se deteriorar pela ação da natureza. E, quando falamos lantejoulas, purpurina e glitter, temos que levar em consideração que a vida útil desses materiais é muito pequena para o estrago que eles fazem. Vamos combinar: são quatro dias de folia apenas.

Apesar de não haver estudos sobre os impactos desses materiais nos mares e rios, eles então para o universo que está entre 15 e 51 trilhões de partículas que poluem os oceanos. Segundo um estudo conduzido em 2015 por pesquisadores do Imperial College London, de Londres, em parceria com especialistas da Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Holanda, e outros países.

Há um movimento em curso para substituir o placas de PET ou PVC, do qual quase todos esses materiais são feitos, por substâncias biodegradáveis criadas a partir de celulose, também metalizada com uma camada de alumínio. No final, o brilho, a textura e o efeito permanecem o mesmo. O que muda é que o descarte não polui os rios e oceanos e, provavelmente, não vai voltar para você.

Você pode fazer glitter em casa

Separamos uma receita para quem quiser tentar fazer um glitter caseirohttps://www.youtube.com/watch?v=gmttFN-BOTw

Obviamente nem todo mundo tem talento para trabalhos manuais. Pensando nisso, também estamos colocando algumas empresas que produzem bioglitter no Brasil:

Vamos pular o Carnaval sem sujar os oceanos?