Com grata satisfação que divulgo aqui artigo que o amigo Vinicius J. Giglio, Professor adjunto da Universidade Federal do Oeste do Pará, Campus de Oriximiná, indicou!
Em 8 de maio de 2024 a Bori Agência postou artigo demonstrando o frágil equilíbrio que populações do tubarão-barriga-dágua (Carcharhinus plumbeus) aprensentou na região de Arraial do Cabo, RJ. Estima-se que desde 1954 mais de 70% da população já tenha desaparecido.
Os dados são de estudo das universidades federais Fluminense (UFF), de Santa Maria (UFSM) e do Oeste do Pará (Ufopa) publicado na revista “Neotropical Ichthyology”.
“Os pescadores relataram seis espécies de tubarões, todas categorizadas como ameaçadas segundo listas nacionais e globais, como a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza”, explica Carine Fogliarini, líder do estudo e pesquisadora da UFSM.
Eu tive a oportunidade de conhecer pessoalmente a Doutora Carine de Oliveira Fogliarini numa semana de Biologia em Santa Maria, RS a uns bons anos atrás, quando fui expor a situação dos tubarões em uma palestra e mini curso da Divers for Sharks. E aliás que bela festa aconteceu após os eventos, super parabéns galera da organização!
Realmente na minha opinião da Divers for Sharks, se não houver MUITO mais AREAS DE PROTEÇÃO INTEGRAL no Brasil e no mundo, o futuro dos tubarões será de os encontrarmos apenas em museus, documentários e eventuais aquários com seus ultimos indivíduos vivos. E na Natureza = ZERO.
Os resultados do estudo aponta para a necessidade de políticas de proteção de ecossistemas mais eficazes, ampliando o envolvimento das comunidades locais. A pesquisadora defende a promoção do turismo sustentável, com uma gestão efetiva da pesca, em locais como Arraial do Cabo. “Um tubarão vivo vale muito mais do que um animal morto onde o turismo para ver esses animais existe. Vários países proibiram a pesca de tubarões devido ao risco de colapso das espécies e à importância desses animais para o equilíbrio das cadeias alimentares”.