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Ativismo

Por que Pernambuco virou uma das regiões com mais incidentes com tubarões?

Pernambuco é muito conhecida pelo Maracatu e por ser a terra onde nasceu o forró, mas também pelo alto índice de incidentes com tubarões em sua faixa litorânea. Muito se questiona a razão pela qual os números do estado são tão assustadores. Não há um consenso, mas indícios de que a ação direta ou indireta do homem tem relação com essa realidade.

“Não temos dados de tubarões antes da construção do porto, então não temos como provar o impacto na espécie. Temos como comprovar nos peixes, no entanto. Sabemos que a densidade populacional deles reduziu em 80%. A obra resultou num impacto significativo na reprodução das espécies que ali habitavam“, explica Fábio Hazin, engenheiro de pesca, doutor em oceanografia, professor da Universidade Federal do Recife (UFPE).

A história de incidentes com tubarões, principalmente na Região Metropolitana de Recife, acontece há pelo menos 25 anos. No Brasil, há casos registrados em São Paulo e Maranhão, por exemplo. No entanto, a capital pernambucana responde por mais da metade das ocorrências no país, com um trabalho realizado por lá com placas de orientação e pesquisas de monitoramento, coordenadas pelo Comitê de Monitoramento de Incidentes com Tubarão (Cemit).

Junto com o porto de Suape, há um outro fator que pode explicar o porquê de Recife ser uma área como um alto número de incidentes com tubarões: as correntes de retorno, também chamadas de feições ou valas. Elas são formadas pela arrebentação de ondas ou por formações de arrecifes. Em Pernambuco, um canal de 8 metros de profundidade margeia a costa e é apontada, por uma pesquisa iniciada no ano passado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), como uma das causas do problema.

Somando isso a degradação do meio ambiente, com a poluição dos rios, pesca predatória a degradação dos manguezais (habitat natural para a reprodução das fêmeas de tubarão); além do tráfego de navios entre Suape e Recife – os tubarões são atraídos pelas embarcações – e temos um cenário para que haja mais incidentes. Como falamos no começo: a única unanimidade é que a ação nociva do homem tem sido preponderante para explicar o que acontece na capital pernambucana. E, mesmo com ações de prevenção, há ainda negligência dos banhistas, que ignoram os avisos presentes nas praias e locais mais perigosos.

A diminuição do número de incidentes passa por uma ação mais efetiva das autoridades pernambucanas e, consequentemente, além da supressão ou a atenuação dos fatores ambientais que contribuem diretamente para que ocorram mais casos. Inciativas como a rede, tentada pelo Instituto Praia Segura são louváveis do ponto de vista dos banhistas, mas ainda sim não um ponto final no problema.

27/04/2018/0 Comentários/por Redação Divers for Sharks
Ativismo

Uma verdade inconveniente sobre carne de tubarão

Carne de cação é carne de tubarão. Quem acompanha o blog da Divers for Sharks já deve ter lido algumas vezes sobre esta questão. Hoje, nós vamos aprofundar um pouco mais este assunto, pois o Brasil é um dos maiores consumidores deste tipo de produto que, na realidade pode ser prejudicial a saúde.

Mas antes é necessário esclarecer que ‘cação’ é um termo popular, utilizado em algumas comunidades pesqueiras do nosso país para se referir a tubarões pequenos. O que a indústria fez? Se apropriou do termo para aumentar o interesse pela carne e a vende em postas ou como filé limpo, deixando o consumidor sem uma informação clara do que está levando para a sua mesa.

Por aqui, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma não existir regra específica para a designação de produtos de origem animal nas embalagens, competência que seria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Como a legislação permite o uso do nome comum, como o uso de “tubarão” fica aberto o espaço para a desinformação.

É necessário dizer que o consumo no Brasil chega a 45 mil toneladas anuais, sendo 22 mil para o mercado interno e 23 mil para exportação, cujo destino é, sem geral, os países asiáticos. Como já falamos em outra oportunidade, o tubarão está no topo da cadeia alimentar nos oceanos e é responsável por manter o equilíbrio numérico entre as espécies, ajudam a alimentar outros animais como os urubus e ainda delimitam os espaços de cada bicho no mundo aquático.

Por este motivo a sua carne também representa um perigo a sua saúde o consumo de carne de cação (tubarão). Explicação está no processo de bioacumulação, o que faz com que estes animais agregam metais pesados, como mercúrio e arsênio, presentes nos organismos que lhe serviram de alimento. Ingeridas além da conta, essas substâncias podem causar danos cerebrais.

A Organização Mundial de Saúde (ONS) recomenda que haja um limite de 0,5 miligrama de mercúrio por quilo de carne consumida diariamente. No entanto, um estudo feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou em 2008 que o Prionace glauca, ou tubarão-azul, a espécie de tubarão mais consumida no Brasil, tem um índice duas vezes maior do que o limite diário. Um perigo para a saúde.

Lá fora, a Food and Drug Administration (FDA), órgão que regula o setor de alimentos nos Estados Unidos, recomenda que grávidas e lactantes não consumam carne de tubarão, seja a quantidade que for.

Depois disso tudo, você ainda vai continuar consumindo carne de tubarão?

Nota: Com informações de BBC e Superinteressante
19/04/2018/0 Comentários/por Redação Divers for Sharks
Ativismo

Sete vezes em que Hollywood contribuiu para a caça aos tubarões

Enquanto eu escrevo este artigo, Hollywood lança o trailer de mais um filme em que tubarão pré-histórico – conhecido como Megalodon – é o monstro da vez. O cinema americano é um dos maiores incentivadores do movimento da caça nos oceanos, além de propagar medo, mitos e desinformação sobre os animais, conforme mostramos aqui.

Por isso, vamos relembrar algumas produções que ajudaram a construir a falsa imagem dos tubarões como monstros assassinos.

Tubarão (1975)

Talvez um dos filmes mais icônicos quando o assunto é mitologia hollywoodiana sobre tubarões. É o primeiro grande sucesso do diretor Steven Spielberg (E.T. – O Extraterrestre, Indiana Jones e o Templo da Perdição, A Lista de Schindler). O roteiro é baseado em um livro escrito Peter Benchley. A produção se transformou numa franquia com quatro longas. Em um deles o peixe deseja vingança contra o filho de um dos primeiros personagens da série. Inacreditável e desonesto, não?

Sharktopus (2010)

O misto de tubarão com polvo era uma arma militar do exército americano. A combinação surreal foi criada pelo canal SyFy, em um filme de terror que é tosco do início ao fim. Efeitos, atores e história formam um combo tão horripilante que chega a ser engraçado.

Sharknado (2013)

Não convencido de que ultrapassou todos os limites com Sharktopus, o canal Syfy produziu mais uma franquia com os predadores do oceanos. Desta vez, um furacão arrasta um cardume de tubarões – com direito a peixes caindo dos céus – para a cidade de Los Angeles (Estados Unidos).  Na época do lançamento, um dos atores da série (sim tivemos mais produções) disse que que “reconhecer a estupidez da premissa é fundamental”. Estupidez é pouco para este filme.

O Espanta Tubarões (2004)

Will Smith, Angelina Jolie e Robert De Niro são alguns nomes do elenco estelar desta animação de Dreamworks. A história mostra para as crianças o quanto tubarões são malvados – no enredo, eles são mafiosos. Cabe a um destemido peixinho mostrar como se mata esses seres tão abomináveis e perigosos. Ah, Hollywood!

Adivinha quem é o fundador da Dreamworks? Acertou quem disse Steven Spielberg. Aquele mesmo, o diretor de ‘Tubarão’ (1975).

O Fundo do Mar (1977)

Aproveitando o sucesso do filme ‘Tubarão’ de Steven Spielberg, Hollywood coloca Nick Nolte e a Jacqueline Bisset como um casal de mergulhadores. Eles descobrem um tesouro nos porões de um navio nas profundezas do mar das Bermudas. Além de enfrentar um contrabandista, os protagonistas vão ter que dar conta de perigosos tubarões que, pasmem, guardam o local.

Do Fundo do Mar (1999)

Aqui vemos a combinação tubarões + governo + pesquisa que dá errado. Impossível não condenar o factoide sobre como funcionam as pesquisas científicas marinhas. Tem vários exemplos de iniciativas sérias no Brasil e no mundo de estudos oceanográficos. A produção estrelada por Samuel L. Jackson, segundo alguns críticos, é uma homenagem ao famigerado ‘Tubarão’.

Mar Aberto (2003)

Baseado numa história real de dois mergulhadores que são abandonados em alto mar durante um passeio. Nem precisamos salientar que a dramaticidade hollywoodiano mitifica mais uma vez o tubarão como uma fera que ameaça o casal.

É claro que para nós a sétima arte é importante. Mas como uma organização que luta pela preservação do tubarão e da vida marinha em nosso planeta, é nossa obrigação salientar como o cinema americano vem contribuindo para a propagação do medo e ajudando na extinção da espécie.

Bônus: Meg (2018)

10/04/2018/0 Comentários/por Redação Divers for Sharks
Ativismo

O que é finning e como você pode ajudar a combatê-lo?

Junto com a retirada dos chifres dos rinocerontes e a extração do marfim dos elefantes, a pesca de nadadeiras é um dos crimes mais cruéis praticados no meio ambiente. A prática, conhecida também como finning, consiste em cortar as barbatanas de tubarões e raias, descartando os corpos dos animais, ainda vivos e mutilados, nos oceanos. Você consegue imaginar a crueldade envolvida neste procedimento?

Então veja o vídeo abaixo. Cuidado, as imagens são fortes.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, são caçados, no mundo, cerca de 100 milhões de tubarões, sendo que 70% destinam-se ao preparo de sopa de barbatana, feita a partir das nadadeiras desses animais, algo que é tradicional em vários países do Leste Asiático como China e Japão. No Brasil, um dos maiores consumidores de carne de tubarão – conhecida comumente cação -, a pesca de nadadeiras é proibida por uma Instrução Normativa do Governo Federal de 2012.

Como mencionamos, as barbatanas de tubarão e raias são usadas como iguarias na culinária do Leste Asiático, num prato com aspecto duvidoso e que pode custar até 100 dólares (cerca de R$ 330). Além disso, a cartilagem das nadadeiras é usada na medicina asiática como remédio para os ossos e vendida como remédio anticâncer – nenhum dos benefícios é comprovado pela ciência. Além disso, a carne pode conter toxinas e altos níveis de mercúrio.

 

Você pode ajudar a preservar os tubarões, não consumindo carne de “cação”. O documentário “Extinction Soup” mostra a crueldade da pesca de nadadeiras e como isso pode levar a extinção dos animais. Veja o cartaz e o trailer:

 

04/04/2018/2 Comentários/por Redação Divers for Sharks

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