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Starbucks e a controvérsia no Sudeste Asiático

Starbucks e a controvérsia no Sudeste Asiático

Empresas multinacionais do setor de fast food, em geral, adaptam seus cardápios aos hábitos locais para vender mais. Por exemplo, recentemente, o Mc Donald’s lançou um linha de hambúrgueres vegetarianos no Brasil. Mas a estratégia que é boa para que a marca se aproxime do mercado local pode virar um ponto de controvérsia como acontece com o Starbucks na China.

A empresa que controla a marca no mercado asiático (Maxim’s) tem, entre as opções do seu cardápio, pratos feitos com barbatana de tubarão. O que coloca a empresa em meio a uma controvérsia, por causa de um hábito local, condenável no mundo inteiro e que abordamos em outro artigo. Mas consumo, diferente do que se fala, nada tem a ver com questões médicas ou sexuais, mas com um ‘status’ que o alimento teria, difundido por anos em parte da cultura oriental.

O fato é que a pesca do tubarão e o finning – a retirada das barbatanas – está entre as práticas proibidas e mais repulsivas da indústria da pesca. Por isso, quando uma grande marca de fast food permite que parte da sua rede, com seu conhecimento, tenha um prato à base de tubarão, ela está contribuindo para caça ilegal de tubarões. Além disso, continuidade do prato no menu do Starbucks no Sudeste Asiático está em desacordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, principalmente na número 14. Nela, a Organização das Nações Unidas, pede que empresas e governos lutem pela conservação dos oceanos.

Cabe a nós, consumidores, pressionarmos por mudanças nas cadeias de consumo das marcas para que elas se tornem mais sustentáveis e não continuem com práticas devastadoras.